Não tenho nada contra folgas. O que me chateia é ter de celebrar o feriado dentro do 60, algures entre o Cemitério da Ajuda e o Martim Moniz, a ver taínhas estrábicas chegarem ao Terreiro do Paço mais depressa que eu.
Isso e os carros parados na estrada com os quatro piscas ligados, porque os donos "foram só ali e já vêm".
E os chungas, que para queimarem o tempo deles e a paciência dos outros, se põem na fila de trás a dar música a toda a gente com o seu telemóvel de última geração. Se bem que aquilo não seja bem música. E que talvez o telemóvel não seja bem deles.
Para já é só.